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Diploma Bertha Lutz: 19 mulheres serão premiadas na quinta-feira

Mulheres que se destacam na luta pelos direitos femininos e na promoção da igualdade de gênero terão sua atuação reconhecida com a premiação do Dip...

21/03/2025 às 11h28
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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Bióloga, advogada, diplomata e ativista pelos direitos políticos da mulher, Bertha Lutz inspirou premiação do Senado - Foto: Arquivo ONU
Bióloga, advogada, diplomata e ativista pelos direitos políticos da mulher, Bertha Lutz inspirou premiação do Senado - Foto: Arquivo ONU

Mulheres que se destacam na luta pelos direitos femininos e na promoção da igualdade de gênero terão sua atuação reconhecida com a premiação do Diploma Bertha Lutz, que acontece na quinta-feira (27). Nesta edição, serão agraciadas 19 personalidades de diferentes áreas e com trajetórias marcantes. Entre elas, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A sessão será no Plenário do Senado e terá início às 10h.

A lista de homenageadas deste ano reflete a diversidade da luta feminina, com representantes da política, da ciência, do Judiciário, da cultura, do ativismo social e do empreendedorismo. Destacam-se líderes que abriram caminho para a participação feminina nos espaços de poder, como Antonieta de Barros, que será celebradain memoriam. Ela foi a primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, pelo estado de Santa Catarina.

Além dela e das atrizes, estão entre as agraciadas cientistas cujas pesquisas contribuem para o avanço do conhecimento, como a neurocientista e presidente da Rede Sarah, Lúcia Willadino Braga, e defensoras dos direitos humanos que trabalham para garantir equidade e justiça social, como a filantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna.

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Educação e literatura

A premiação também reconhece educadoras e escritoras que têm se destacado na produção de conhecimento e na promoção da educação como ferramenta de transformação social,abrindo portas para novas gerações de mulheres na academia e na literatura.

Na lista estão a escritora e membro da Academia Mineira de Letras Conceição Evaristo e a escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB), Jaqueline Gomes de Jesus.

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Arte e dramaturgia

Área que fortalece o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, a arte e a dramaturgia trazem como personalidades a serem homenageadas duas mulheres com atuação de destaque no Brasil e internacionalmente.

Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro como atriz de drama e foi uma das concorrentes ao Oscar pela sua atuação no filme brasileiroAinda Estou Aqui(2024), premiado como melhor filme estrangeiro. Fernanda Montenegro, sua mãe, também atuou no filme e tem um histórico de papéis de grande repercussão, sendo indicada ao Oscar de melhor atriz, em 1999, pela atuação no filmeCentral do Brasil.

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Veja todas as agraciadas

Ani Heinrich SandersProdutora rural do Estado do Piauí, indicada pela senadora Jussara Lima (PSD-PI)
Antonieta de Barros (in memoriam)Primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil, pelo estado de Santa Catarina. Foi indicada pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC)
Bruna dos Santos Costa RodriguesJuíza no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, indicada pela senadora Augusta Brito (PT-CE)
Conceição EvaristoEscritora e membro da Academia Mineira de Letras, indicada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE)
Cristiane Rodrigues BrittoAdvogada e ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Foi indicada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF)
Elaine Borges Monteiro CassianoReitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), indicada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)
Elisa de CarvalhoPediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília, indicada pela senadora Dra. Eudócia (PL-AL)
Fernanda MontenegroAtriz de destaque no teatro, no cinema e na TV, foi indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
Fernanda TorresAtriz e escritora, foi indicada pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), como reconhecimento à carreira e à trajetória em defesa da equidade
Janete Ana Ribeiro VazEmpreendedora e cofundadora do Grupo Sabin, indicada pela senadora Leila Barros (PDT-DF)
Jaqueline Gomes de JesusEscritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB). Foi indicada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN)
Joana Marisa de BarrosMédica mastologista e imaginologista mamária no estado da Paraíba, indicada pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB)
Lúcia Willadino BragaNeurocientista e presidente da Rede Sarah, indicada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre
Maria Terezinha NunesCoordenadora da Rede Equidade e ex-cordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado. Foi indicada pela Bancada Feminina
Marisa SerranoEx-senadora, indicada pela senadora Tereza Cristina (PP-MS)
Patrícia de Amorim RêgoProcuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre, indicada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC)
Tunísia Viana de CarvalhoMãe de Haia (caso de subtração internacional de criança) e ativista dos direitos maternos e infantojuvenis, indicada pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP)
Virgínia MendesFilantropa e primeira-dama de Mato Grosso, indicada pela senadora Margareth Buzetti (PSD-MT)
Viviane SennaFilantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna, indicada pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO)

Bertha Lutz

O Diploma Bertha Lutz premia anualmente mulheres e homens que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos da mulher e às questões de gênero no Brasil, em qualquer área de atuação. O diploma é entregue em sessão do Senado exclusivamente convocada para esse fim, durante as atividades do Dia Internacional da Mulher (8 de março).

O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga, advogada e diplomata paulista Bertha Maria Julia Lutz, que foi uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século 20.

Aprovada em um concurso público para o cargo de pesquisadora e professora do Museu Nacional no ano de 1919, tornou-se a segunda brasileira a fazer parte do serviço público no Brasil.

Uma das principais bandeiras levantadas por Bertha Lutz era garantir às mulheres os seus direitos políticos. Ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), que atuou pelo direito ao voto das mulheres. Em 1934, ela foi eleita suplente de deputado federal. Em 1936, assumiu o mandato de deputada.

Em 1945,integrou a delegação brasileira na conferência que fundou as Nações Unidas, tendo um papel central no evento. Bertha liderou uma coalizão de diplomatas latino-americanas que conseguiu garantir a inclusão da igualdade de gênero na Carta da ONU, documento fundador da organização.

Bertha Lutz morreu em 1976, aos 82 anos, no Rio de Janeiro.

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