Durante a sessão desta terça-feira (22), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou a indicação do nome de André Veras Guimarães para chefiar a embaixada do Brasil no Irã. Antes de ter seu nome aprovado, ele foi sabatinado pelos membros da comissão. Agora a indicação segue para o Plenário do Senado.
A mensagem com o nome de André ( MSF 9/2025 ) foi lida pelo relator da indicação, senador Esperidião Amin (PP-SC).
André afirmou, durante a sabatina, que a indicação para chefiar uma embaixada é o momento pelo qual todos que escolhem a carreira diplomática esperam. Ele lembrou que os dois países possuem relação secular e enalteceu a entrada do Irã no Brics.
— Brasil e Irã mantêm relações diplomáticas há mais de 120 anos. Em junho serão 122 anos. Essas relações estão ancoradas em cerca de duas dezenas de acordos. Os dois países não têm diferenças maiores quanto a temas da agenda internacional e têm se apoiado mutuamente em candidaturas e votações em organismos internacionais — apontou.
Para Esperidião Amin, a relação com o Irã deve ser vista com carinho pelo Brasil.
— O Irã representa o comércio menos cultivado dos nossos polos de comércio, com pouco intercâmbio cultural, filosófico. Quanto ao regime de governo, temos que nos conformar com algo que decorre da história, que tem seis, sete mil anos de civilização. O Irã tem um papel importante para a agricultura brasileira, especialmente da região Sul — declarou.
Formado em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis, André Veras Guimarães ingressou na diplomacia em 1996, como terceiro-secretário. Em 2016 alcançou o posto de ministro de segunda classe.
Foi vice-cônsul e cônsul-adjunto do Consulado-Geral do Brasil em Nova Iorque, chefe do setor político da embaixada do Brasil em Bogotá, além de chefe da administração e do setor de cooperação jurídica da embaixada do Brasil em Washington.
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