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Comissão de Orçamento aprova relatório preliminar da LDO 2026

O relatório preliminar ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para elaborar o Orçamento federal de 2026, foi aprovado nesta terça-fei...

15/07/2025 às 20h25
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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Sessão foi presidida por Efraim ( centro), com relator da LDO, deputado Gervásio (à esq.) - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Sessão foi presidida por Efraim ( centro), com relator da LDO, deputado Gervásio (à esq.) - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O relatório preliminar ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para elaborar o Orçamento federal de 2026, foi aprovado nesta terça-feira (15) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Com essa decisão, o presidente da comissão, senador Efraim Filho (União-PB), informou que a votação final da LDO de 2026 deverá acontecer até o dia 27 de agosto. Para isso, o relator do PLN 2/2025 , deputado Gervásio Maia (PSB-PB) deverá entregar seu relatório final até o dia 22 de agosto.

Na sessão da CMO, o relator disse que analisou as 60 sugestões recebidas e acolheu as que elevam o total de emendas que os parlamentares poderão fazer ao chamado anexo de metas e prioridades para 2026, que consta da LDO. O relatório preliminar estabelece as regras para que os parlamentares apresentem emendas ao texto da proposta, principalmente o anexo de metas e prioridades.

O relator determinou que as emendas ao anexo deverão ser de acréscimo de metas vinculadas a objetivos específicos dos programas do Plano Plurianual (PPA) para 2024-2027. Poderão ser apresentadas até três emendas por bancada estadual, três por comissão permanente do Senado ou da Câmara e três por parlamentar. A proposta original era de apenas duas emendas por autor.

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Outra determinação do relatório preliminar é que as emendas de comissões e de bancadas estaduais deverão estar acompanhadas da ata da reunião em que se decidiu por sua apresentação.

O relatório define que serão incorporadas ao anexo até seis emendas de bancadas estaduais e de comissões e até dez sugestões de parlamentares. Serão priorizadas emendas que prestigiem projetos em execução e aquelas compatíveis com as prioridades do PPA 2024-2027.

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Na etapa do relatório final, os parlamentares devem discutir trechos da proposta como a fixação da meta de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto para 2026.

Despesas discricionárias

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) mostrou preocupação com a queda das despesas discricionárias prevista para os próximos anos. Gervásio Maia disse que o governo pediu a ele que aguarde a publicação do terceiro relatório bimestral das contas públicas, até o dia 23 de julho, para começar a elaboração do seu relatório final da LDO. Isto porque, segundo o governo, os parâmetros econômicos poderão mudar.

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Maia disse, porém, que haverá um “alívio” para as despesas discricionárias na medida em que metade do valor das emendas de comissões ao Orçamento servirá para compor o piso constitucional da saúde.

De acordo com o relator, "as emendas estão sendo muito atacadas, mas [elas são] uma forma tão democrática de fazer a distribuição do bolo de arrecadação da União, que vinha sendo distribuído de forma tão injusta ao longo das últimas décadas. Principalmente com a região Norte do país e com a região Nordeste”.

Brasileiros deportados

A CMO também aprovou a Medida Provisória (MP) 1.302/2025. Ela abre crédito no Orçamento de 2025 no valor de R$ 15 milhões para que o governo federal acolha os brasileiros deportados pelo governo dos Estados Unidos.

A ação emergencial prevista na medida provisória consiste no deslocamento de equipes para Fortaleza e Belo Horizonte, para recepcionar brasileiros que serão atendidos por equipes multidisciplinares de saúde e assistência social. Além disso, existe a viabilização de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de passageiros do aeroporto de Fortaleza ao aeroporto de Confins, em Minas Gerais, que é o estado de origem da maior parte dos repatriados. Também é oferecido abrigo temporário e transporte terrestre, em articulação com os governos estaduais.

A MP será agora analisada pelos Plenários da Câmara e do Senado.

Da Agência Câmara

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